O jardim Monte Palace Madeira ocupa uma área de 70.000 m2 e alberga uma abundante colecção de plantas exóticas, provenientes dos quatro cantos do mundo, juntamente com cisnes e patos, que povoam a lagoa central, pavões e galinhas, que circulam livremente nas restantes áreas do Jardim. Na lagoa central do jardim, o visitante também pode admirar a beleza e majestade dos cisnes. Como habitat natural, estes animais graciosos preferem lagos e lagoas relativamente pouco profundos. Apesar de actualmente poderem ser admirados em Jardins espalhados por todo o mundo os cisnes pretos são oriundos, da Austrália, Tasmânia e Nova Zelândia e os cisnes bravos (brancos) são originários da Islândia e Escandinávia.

O Museu Monte Palace Madeira é um espaço expositivo com três galerias. Duas estão contempladas com escultura sendo que outra alberga uma colecção de minerais provenientes dos quatro cantos do Mundo.

A exposição intitulada “Paixão Africana” mostra parte de uma colecção de escultura contemporânea do Zimbabué compreendida entre 1966 e 1969. Estão expostas mais de 1000 esculturas distribuídas em dois pisos do Museu, sendo que a um corresponde uma apresentação individualizada dos artistas e a outro a recriação do ambiente em que estas peças foram criadas e expostas originariamente.

“Segredos da Mãe Natureza” apresenta parte de uma colecção de minerais provenientes na sua maioria do Brasil, Portugal, África do Sul, Zâmbia, Peru, Argentina e América do Norte. Nesta exposição estão patentes cerca de 700 amostras dispostas em cavidades, que tentam simular o ambiente de formação dos minerais nas profundezas do nosso planeta. Outras encontram-se “suspensas” dando a sensação de um espaço planetário, onde massas rochosas gravitam livremente. Há ainda a salientar uma galeria com exposição de gemas, com um destaque especial para os diamantes.

Uma das características mais interessantes do jardim Monte Palace Madeira é a existência de uma grande colecção de painéis de azulejos colocados ao longo dos passeios. Adquiridos por José Berardo, sob a orientação do especialista Manuel Leitão, esta colecção é considerada uma das maiores e ricas colecções do país depois da do Museu Nacional do Azulejo, agrupando exemplares híspano-mouriscos dos séc. XV e XVI até painéis contemporâneos.

Os exemplares em exibição são representativos das decorações usadas em várias épocas. Originários de palácios, igrejas, capelas, residências de variadas localidades de Portugal, e retratam acontecimentos religiosos, sociais e culturais marcantes à época e referências incontornáveis da nossa história.